A família segundo o coração de Deus é aquela que busca o melhor para aqueles que amam.
Mateus 1
19 - E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20 - E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;
24 - E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher;
25 - e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.
Efesios.5
22 - Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo.
24 - Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 - Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja;
1 Corintios 13
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
5 - não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 - não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Um dos maiores exemplos na bíblia de amor em família, esta relacionado a José e Maria. O texto diz que ele estava desposado, estava noivo. No costume oriental o noivado não podia ser dissolvido. Era tido praticamente como um casamento, era um contrato pré-nupcial para o qual o único motivo de dissolução seria um caso de adultério de uma das partes. No caso, não sendo casado, não seria adultério, mas prevaricação, em que uma das partes tivesse uma relação sexual indevida com uma terceira. De repente Maria aparece grávida e a situação de José é esquisita. Maria está grávida e ele tem certeza que não foi ele. Pela lei judaica Maria seria apedrejada. Este era o rigor da lei judaica, o apedrejamento de Maria.
A vergonha pública de José e o apedrejamento de Maria.
O que José faz? Nós pensamos que José simplesmente ficou magoado, achou que Maria o traiu, e quis ir embora. Não. Ele some. Se ele fizesse isto o povo diria assim: “Aquele José era um sujeito sem vergonha. Ele engravidou Maria e sumiu, caiu na estrada, foi embora”. Maria não seria apedrejada porque afinal de contas José poderia tê-la forçado, violentado, portanto era um sujeito sem caráter que não ficou para assumir nada. Foi embora. A culpa cairia toda sobre José. A preocupação dele não é com a sua dignidade pessoal, mas com o bem estar de Maria. Ele vai embora, a culpa é dele, e ninguém faz nada com Maria. Era um homem bom, queria o melhor para a mulher que amava. Neste sentido José é uma advertência muito grande porque há muitos maridos que usam a esposa, que se servem dela, vêem uma criada, um objeto, uma coisa, mas não uma pessoa a amar, cuidar e proteger.
A preocupação de cada conjugue e filhos deve ser a procura do bem estar do outro. Esta preocupação não deve ser só material, mas principalmente a espiritual e sentimental.
Aqui devemos lembrar-nos de Davi que procurou o bem estar material de seus filhos, e esqueceu-se de ter mais tempo para eles, de ensiná-los amá-los e corrigi-los. Na visão de Davi amar era aceitar os erros de seus filhos. Resultado: Davi foi um rei de sucesso e um pai fracassado.
CONTINUA...
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