terça-feira, 21 de janeiro de 2014

ALEGRIA DA MORTE (poema)



Ela chegou sorridente, mas como quem não quer ser conhecida, a contra gosto se apresentou: Sou a Morte!
Oh amiga minha – ela se surpreendeu – jubilei.
Vieste me levar  aos braços do Eterno,
Sim, me leve ao encontro daquele que me fez.
Conduz-me à presença do Cristo que por mim morreu, e que a ti venceste!
Me leve a conhecer os gigantes da fé que contigo também se encontraram.
Faz-me ver meus entes queridos que aguardam a ressurreição.
Com a face gélida - já sem sorriso -  então falou: hoje não é teu dia, mais à sombra da ‘noite’ te visitarei!
Oh, bela noite há de ser, pois espero estar com Cristo, e se para isto devo morrer, oh bela noite há de ser!

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