Eu errei, mas quem nunca
errou?
Eu pequei, mais quem nunca
pecou?
Eu fui infiel, mas quem
nunca foi?
A consciência me acusou. Condenou-me.
Mostrou-me coisas que estavam ocultas em meu coração. Raízes de amargura que
começava a brotar. Desejos que estava preste a se transformar em atos.
Fui tentado e atraído por
aquilo que cobiçava.
Não me dava conta da minha miséria.
Não atentei para os meus
atos.
Não vigiei diante do pecado
que jaz a porta.
Não fugi da aparência do
mal.
Não resisti o maligno que me
rodeava como um leão para me matar.
Uma cova profunda diante de
mim se abriu, em um lago de lodo estava me afundando.
Gritos, uivos vindos do
inferno já me assombravam.
Gemidos de angustias me atormentavam.
As trevas infernais já me
engoliam.
Então sua luz raiou, as
trevas dissiparam. Mãos infernais que me agarravam e me prendiam em um lago de
sujeira me soltaram. Pude ver a minha cova sendo fechada. Pude sentir tuas mãos
que me levantava, o teu sangue quente que me lavava, o teu Espirito que me
batizava me imergindo no teu Corpo. Os gritos os uivos cessaram, a única voz
que ouço agora é a Tua meu Senhor Jesus, que pede para aliviar meu fardo. Os únicos
gemidos são os meus, diante da tua Cruz, diante da contemplação da tua
santidade. Os únicos gemidos que ouço são os do Espirito Santo, que geme por
mim com gemidos inefável, encantador, que com palavras não consigo explicar.
O teu Espirito restaurou a minha
mente cauterizada, foi ele que me mostrou o quanto eu errei, o quanto pequei, o
quanto fui infiel, o quanto sou miserável sem ti ó meu Cristo!
Aos pés da Tua cruz eu quero
estar, aos pés dela quero te adorar, te servir. Dela quero testificar: Cruz, ó
dura cruz, tu és a prova que meu Cristo morreu, tu és a prova que Ele ressurgiu
dentre os mortos!
Devo carrega-la, não posso
nega-la. Mais ei te troca-la pela coroa da vida eterna!
Eu errei, mas quem nunca
errou?
Eu pequei, mais quem nunca
pecou?
Eu fui infiel, mas quem
nunca foi?
Mais fui perdoado por Aquele
que tem poder pra tal: Jesus!
Vinde
então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como
o carmesim, se tornarão como a branca lã. Is. 1.18
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